Despojos da alma, dejectos criativos que fluem deste cérebro, deste criador destruidor de ideias. Uns nascem, outros morrem, como seres sujeitos aos caprichos infantis da mãe Natureza. Sim, sou um capricho, mas sei que não o devia ser, que entendo melhor algo que não deve ser entendido. Mas não percebo esta brincadeira a que chamam viver. Não somos vivos, somos seres animados. Precisamos de algo mais para viver. O quê? O que precisa a nossa alma, que elixir precisa para sentirmos a doce felicidade de viver? Somos nós os Marcos Polos da nossa alma, somos nós os descobridores da sua palavra santa. Temos escrituras, uma bíblia dentro de nós. Somos todos um pouco doidos, todos um pouco ingénuos, mas todos iguais. Quem tem a sorte de perceber as suas escrituras e tornar-se um teólogo de si mesmo, será melhor, será mais forte, será mais alegre. Porque se não percebemos as nossas escrituras, como poderemos ousar conhecer as escrituras deste trabalho maior? A emoção flui e somos movidos por este vício, esta droga. São distracções, meramente. Eleva-te, percebe-te, constrói-te e posteriormente, destrói-te, refaz-te...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário