Tu doeste.
Tinhas farpas escondidas
Nos recantos do teu ser
Que só mostraste tarde demais.
Deixei-te entrar
Sem revistar as tuas profundezas,
Ingénuo no meu sentimento,
Embasbacado pelo sorriso.
Porque me enganaste?
Precisavas de espinhos
Para te proteger
De um ser tão fraco como eu?
E quando não esperava,
Doeste-me o coração.
As farpas ficaram,
Mas as lágrimas já secaram...
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
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