Acordo, por vezes,
Com um leve torpor
Na traseira da cabeça,
Que me tolda a visão.
Numa escuridão qualquer,
Esfrego os olhos
E vejo pontos,
Vejo luzes que abrilhantam as trevas.
E nesse momento,
Rio-me da leveza
Com que vim ao Mundo
E com que dele partirei...
Talvez seja tudo um sonho.
Um pesadelo descabido
De alguém que nos materializa,
Jocoso da nossa imperfeição.
Mas a verdade é que não sei
E tenho raiva a quem sabe.
Se é para viver,
Ao menos que viva à minha maneira.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
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